Se você trabalha no RH ou no Departamento Pessoal, sabe que o controle de jornada não é apenas uma rotina administrativa — é uma obrigação legal com impacto direto na segurança jurídica da empresa.
E o pior é que:
- Muitos processos não são resultado de má-fé, mas sim de falhas operacionais;
- A causa pode estar no uso de planilhas, registros em papel ou sistemas ultrapassados;
- Quando a intimação chega, geralmente já é tarde demais para corrigir.
Neste artigo, você vai descobrir os erros mais comuns no controle de jornada que acabam gerando processos trabalhistas — e, claro, como evitá-los com boas práticas e tecnologia.
Por Que o Controle de Ponto é Tão Sensível na Justiça do Trabalho?
No Brasil, a responsabilidade de provar o correto controle da jornada é da empresa.
Se o colaborador entrar com uma ação alegando horas extras não pagas ou intervalos não concedidos, quem precisa apresentar os registros é o empregador. E se os dados forem falhos, a Justiça tende a decidir a favor do trabalhador.
Os 5 Erros Mais Comuns no Controle de Ponto
1. Falta de Registro de Jornada
Empresas com mais de 20 funcionários são obrigadas, por lei (CLT, Art. 74), a fazer o controle de ponto. No entanto, muitas ainda registram a jornada assim:
- Anotações manuais;
- Confiança na memória dos gestores;
- Ausência total de controle formal.
Risco: Em caso de ação, a versão do colaborador será presumida como verdadeira.
Como evitar:
- Use um sistema de ponto eletrônico homologado (Portaria 671), com registros imutáveis e armazenados com segurança.
2. Ajustes Manuais Sem Justificativa
É comum o RH completar horários manualmente quando há falhas de marcação.
Riscos:
- Alterações sem justificativa podem ser interpretadas como manipulação de dados;
- Podem gerar acusações de fraude ou má-fé.
Como evitar:
- Registre a justificativa de cada alteração;
- Utilize sistemas com trilha de auditoria (quem alterou, quando e por quê).
3. Falta de Controle dos Intervalos
Intervalos mal registrados são mais comuns do que se imagina.
Impactos jurídicos:
- Não conceder o mínimo de 1h de intervalo em jornadas superiores a 6h gera indenização;
- Esse valor influencia férias, 13º salário, FGTS, etc.
Como evitar:
- Configure alertas para faltas de intervalo;
- Faça auditorias mensais;
- Comunique os colaboradores sobre a obrigatoriedade de registrar o intervalo.
4. Jornadas Incompatíveis com o Contrato
Funcionários em regime 44h semanais operando em escalas de plantão sem formalização contratual.
Consequência:
- Justiça pode exigir pagamento retroativo de adicionais e horas extras.
Como resolver:
- Ajuste o sistema conforme a jornada contratada;
- Formalize mudanças por meio de aditivos.
5. Falta de Assinatura nos Espelhos de Ponto
Mesmo que os dados estejam corretos, sem a assinatura do colaborador o documento perde força legal.
Riscos:
- Pode ser alegado que o colaborador não teve acesso à informação;
- A Justiça pode desconsiderar os registros.
Como resolver:
- Utilize sistemas com assinatura eletrônica validada;
- Dê acesso ao colaborador para consulta do próprio espelho.
Outros Erros que Também Geram Problemas:
- Falta de controle sobre o banco de horas;
- Tolerâncias de atraso mal definidas;
- Divergências entre escalas e registros;
- Desalinhamento entre ponto e folha de pagamento.
Como a Tecnologia Pode Proteger Sua Empresa
Soluções como o Adponto ajudam a garantir segurança jurídica e eliminar falhas humanas, com recursos como:
- Registro de ponto via app com geolocalização e reconhecimento facial;
- Operação offline com sincronização posterior;
- Assinatura digital com validade jurídica;
- Trilhas de auditoria;
- Relatórios prontos para auditoria e fiscalização.
Conclusão
Erros no controle de ponto podem parecer pequenos, mas se transformam facilmente em processos caros.
Com processos bem estruturados e um sistema confiável, sua empresa pode evitar a maioria dos problemas trabalhistas.
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